Um olhar divertido, surpreendente e, sobretudo, inspirador sobre o que acontece quando falamos com estranhos.
E por que isso afeta tudo, desde nossa saúde e nosso bem-estar até a ascensão e a queda de nações, no mesmo estilo de livros como O Poder dos Quietos, de Susan Cain, e Sapiens, de Yuval Noah Harari.
“Esta obra dinâmica e minuciosa afirma que acolher ‘os outros’ não é apenas o alicerce da civilização; é o caminho mais adequado para o melhor que a vida tem a oferecer.” ― Ayad Akhtar, autor de Homeland Elegies, vencedor do prêmio Pulitzer.
Em nossas cidades, ficamos calados na farmácia e na fila do caixa do supermercado, distraídos em nossos celulares, mal percebendo os outros, mesmo que os índices de solidão estejam disparando. No mundo online, nos refugiamos em silos ideológicos reforçados por algoritmos projetados para exibirem apenas ideias familiares e por usuários com pensamento semelhante ao nosso.
No campo político, somos cada vez mais consumidos pelo medo de pessoas que nunca conhecemos. Mas e se os estranhos ― tantas vezes acusados de causarem nossos problemas políticos, sociais e pessoais mais urgentes ― forem, de fato, a solução? Descobrimos que falar com estranhos pode nos tornar mais felizes, mais saudáveis e menos solitários ― mas que quase nunca fazemos isso, porque não temos certeza de que estranhos são completamente humanos.
Joe Keohane é um jornalista veterano que ocupou altos cargos editoriais na Medium, na Esquire, na Entrepreneur e na Hemispheres. Seus artigos ― em temas que variam de política, viagens, ciências sociais, negócios e tecnologia ― foram publicados na revista New York, no The Boston Globe, na New Yorker, na Wired, na Boston, na The New Republic e em inúmeros manuais acadêmicos. Excelente em fazer balizas e músico profissional nas horas vagas, ele também ganhou uma prestigiada bolsa de mérito da Screenwriter’s Colony em 2017 por um piloto de série de comédia para a TV que até agora, infelizmente, não foi produzida.